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"Saúde um dom imerecível que provém de
Deus."
sexta-feira, 16 de abril de 2010
quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010
HISTÓRIA DO VENDEDOR DE BALAS DAVID.
Como Surgiu?
David Portes é definido como um dos maiores consultores palestrantes na área de marketing e vendas do Brasil, onde é citado pelo americano Philip Kotler, maior autoridade em marketing do mundo.
Mesmo cursando apenas até a 7ª série, David demonstra grande conhecimento na área de marketing. Suas estratégias são tão eficazes que, há algum tempo é requisitado por empresas e universidades para dar palestras sobre o assunto.
Aprovado pelo seu talento e sucesso como palestrante, David já realizou mais de 600 palestras para várias empresas e ainda concede inúmeras entrevistas à mídia nacional e internacional.
Em palestra intitulada “Uma Lição de Vida e Marketing”, David explica como criar diferenciais para fugir do comum. Também ensina a conquistar e manter clientes com boa publicidade e utilizar com eficácia o conhecido “marketing boca-a-boca”.
Cada palestra tem duração de 1h 40min e possui dinâmicas em grupo, além de sorteios de valiosos prêmios.
David Portes é definido como um dos maiores consultores palestrantes na área de marketing e vendas do Brasil, onde é citado pelo americano Philip Kotler, maior autoridade em marketing do mundo.
Mesmo cursando apenas até a 7ª série, David demonstra grande conhecimento na área de marketing. Suas estratégias são tão eficazes que, há algum tempo é requisitado por empresas e universidades para dar palestras sobre o assunto.
Aprovado pelo seu talento e sucesso como palestrante, David já realizou mais de 600 palestras para várias empresas e ainda concede inúmeras entrevistas à mídia nacional e internacional.
Em palestra intitulada “Uma Lição de Vida e Marketing”, David explica como criar diferenciais para fugir do comum. Também ensina a conquistar e manter clientes com boa publicidade e utilizar com eficácia o conhecido “marketing boca-a-boca”.
Cada palestra tem duração de 1h 40min e possui dinâmicas em grupo, além de sorteios de valiosos prêmios.
quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010
O poder da experiência
O poder da experiência
“A alma farta pisa o favo de mel, mas à alma faminta todo amargo é doce”, já dizia Salomão. De fato, para uma alma sedenta, um simples “bom dia” faz o dia. Porém, quando essa mesma alma está farta, pode desprezar as mais belas e ricas palavras de amor e sabedoria. É o poder da experiência. Não por acaso, é pelas chamadas “experiências” que a ciência comprava, empiricamente, suas teorias. Walter Benjamin conta, em A Omelete de Amoras, que certa vez um rei, com todos os poderes e tesouros da Terra, se sentia infeliz e a cada ano ficava mais melancólico. Um dia, chamou seu cozinheiro e disse: “Quero que você me dê uma última prova de sua arte. Você deve me preparar uma omelete de amoras igual àquela que eu comi há cinquenta anos, na infância. Naquele tempo, meu pai tinha perdido a guerra e nós fugimos, viajamos dia e noite pela floresta, e acabamos nos perdendo. Famintos e cansados, chegamos a uma cabana onde morava uma velhinha que nos acolheu. Preparou para nós uma omelete de amoras, quando a comi, fiquei maravilhado: a omelete era deliciosa e me trouxe novas esperanças ao coração. Na época, eu era criança e não dei importância ao fato. Já no trono, vasculhei todo o reino, porém, não a localizei. Agora, quero que você faça uma omelete de amoras igualzinha. Se você conseguir, eu lhe darei ouro, será meu herdeiro e sucessor no trono. Se você não conseguir, entretanto, mandarei matá-lo.”
Então, o cozinheiro falou: “Senhor, pode chamar o carrasco. Conheço todo o segredo da preparação de uma omelete de amoras. Conheço as palavras mágicas que devem ser pronunciadas. Mas não me impedirá de ser executado, porque a minha omelete jamais será igual à da velhinha. Ela não terá o sabor picante do perigo, a emoção da fuga, não será comida com o sentido alerta do perseguido, não terá a doçura inesperada da hospitalidade calorosa, não terá o sabor do presente estranho e do futuro incerto.” O rei ficou calado durante algum tempo. Não muito mais tarde, consta que o rei lhe deu muitos presentes, tornou-o um homem rico e despediu-o do serviço real.
É o poder da experiência. Muitos ateus criticam os teístas e vice-versa. Cada um com sua verdade estabelecida e defendendo seu ponto de vista que sempre, sempre será subjetivo. Questão de perspectiva. A “letra mata, mas o espírito vivifica”, assim sendo, cada indivíduo lerá o mundo e o entenderá de acordo com o “estado de espírito” que lhe foi dado. Para cada um haverá “uma omelete de amoras” e sua percepção será mudada pelas experiências por que passou. O ser humano é racional, porém, mesmo a racionalidade está transpassada pela subjetividade de cada pessoa. Essa afirmação não é de teoria teísta, mas de ateus. Não somos computadores ou máquinas, somos seres humanos. Muitos ateus ainda se converterão, e é possível que muitos teístas mudem seu caminho.
O que determinará tal escolha? A experiência e a perspectiva escolhida em relação a ela. Muitos consideram o Cristianismo uma imposição do imperador Constantino por interesses políticos e que, portanto, seria mais uma farsa da fé. Essa é uma perspectiva. Se a Bíblia foi escrita por homens, todo e qualquer enunciado também foi. Consequentemente, sua credibilidade não está abaixo de qualquer documento histórico-científico, afinal, este também foi escrito por homens, com técnicas de homens. Por que a Bíblia é vista como uma grande mentira e os outros documentos como verdades absolutas? Porque, segundo dizem, foi um livro compilado por pessoas com interesses escusos? E os outros documentos, mesmo os que rebatem a Bíblia, estão isentos de interesses escusos, imaculados e ilibados de intenções subjetivas? Essa é uma perspectiva, e uma teoria que pode ou não ser creditada.
Então, será que Deus realmente não existe e somos levados por impulsos pessoais e desequilíbrio emocional a “inventar” um Deus invisível para nos sentirmos amparados por mãos que não vemos? Para os ateus, essa é a verdade racional e óbvia (embora não seja plausível pensar que os crentes sejam pessoas desequilibradas emocionalmente, todo ser humano passa por momentos de desequilíbrio, independentemente do seu credo). E os teístas, podem criticar isso? Não. É questão de escolha, perspectiva, fé. Evidências? Sim, há evidências e discursos muito bem elaborados por teístas e ateus. De qual lado ficar? Questão de perspectiva. Agnósticos, ateus e teístas são os mesmos humanos com seus erros, acertos, com sua fé direcionada a caminhos diferentes.
Se os teístas são “melhores” do que os ateus e com melhor conduta? Não. “Examine o homem a si mesmo”, há muitos ateus honestos e honrados que, embora não acreditem em um ser Superior, possuem fé em valores Superiores, na ética moral, na filosofia humanista. Da mesma forma, há “cristãos” que, embora acreditem em Deus, são corruptos e hipócritas, como os fariseus da época de Cristo, para vergonha do evangelho. Não há separatismo nem generalizações, não deve haver. Cada homem é único e responde por suas atitudes, crenças e condutas. Cada homem busca felicidade a sua maneira. Por que, então, os cristãos teimam em converter os ateus? Porque descobriram um caminho, porque comeram uma “omelete de amora” e gostariam de dividir com todos. Os ateístas, por sua vez, acreditam que estamos cegos e tentam nos mostrar a luz, nos tirar da caverna da fé teísta para a fé ateia. Esse tem sido, talvez, o grande erro de teístas e ateus: a digladiação. Seja como for, ambos querem se ajudar, mas nada nem ninguém poderá substituir o poder da vivência pessoal.
Evidente que nos falta sabedoria em muitos momentos, não percebemos a força da experiência e o quanto ela é fundamental. O apóstolo Paulo jamais teria sido quem foi se não fosse a experiência pela qual passou quando se dirigia a Damasco. Muitos se converteram porque receberam um milagre, que os ateus atribuem a causas naturais. Muitos se tornaram ateus porque foram desrespeitados ou molestados por religiosos e, inconscientemente, culpam a Deus ou à inexistência dEle, ao invés de culpar o próprio homem pelas suas condutas deploráveis. Cada um escolhe o ângulo para observar o mundo, escolhe seu caminho. Será ateu, agnósticos ou teísta de acordo com uma experiência, uma perspectiva. E mesmo aqueles que dizem seguir simplesmente a razão, há uma razão subjetiva para as escolhas objetivas. Freud, um grande ateu, dizia que “o homem é cego diante do próprio desejo”, seja ele qual for, teísta ou não.
(Elisabete Ferraz Sanches, professora graduada em Letras pela USP, pós-graduada em Português: Língua e Literatura pela UniSant’Anna e mestranda em Literatura Brasileira pela USP)
Leia também: "Dissonância cognitiva: um obstáculo à verdade"
Marcadores: ateísmo, religião
Postado por Michelson às 11:11 PM
“A alma farta pisa o favo de mel, mas à alma faminta todo amargo é doce”, já dizia Salomão. De fato, para uma alma sedenta, um simples “bom dia” faz o dia. Porém, quando essa mesma alma está farta, pode desprezar as mais belas e ricas palavras de amor e sabedoria. É o poder da experiência. Não por acaso, é pelas chamadas “experiências” que a ciência comprava, empiricamente, suas teorias. Walter Benjamin conta, em A Omelete de Amoras, que certa vez um rei, com todos os poderes e tesouros da Terra, se sentia infeliz e a cada ano ficava mais melancólico. Um dia, chamou seu cozinheiro e disse: “Quero que você me dê uma última prova de sua arte. Você deve me preparar uma omelete de amoras igual àquela que eu comi há cinquenta anos, na infância. Naquele tempo, meu pai tinha perdido a guerra e nós fugimos, viajamos dia e noite pela floresta, e acabamos nos perdendo. Famintos e cansados, chegamos a uma cabana onde morava uma velhinha que nos acolheu. Preparou para nós uma omelete de amoras, quando a comi, fiquei maravilhado: a omelete era deliciosa e me trouxe novas esperanças ao coração. Na época, eu era criança e não dei importância ao fato. Já no trono, vasculhei todo o reino, porém, não a localizei. Agora, quero que você faça uma omelete de amoras igualzinha. Se você conseguir, eu lhe darei ouro, será meu herdeiro e sucessor no trono. Se você não conseguir, entretanto, mandarei matá-lo.”
Então, o cozinheiro falou: “Senhor, pode chamar o carrasco. Conheço todo o segredo da preparação de uma omelete de amoras. Conheço as palavras mágicas que devem ser pronunciadas. Mas não me impedirá de ser executado, porque a minha omelete jamais será igual à da velhinha. Ela não terá o sabor picante do perigo, a emoção da fuga, não será comida com o sentido alerta do perseguido, não terá a doçura inesperada da hospitalidade calorosa, não terá o sabor do presente estranho e do futuro incerto.” O rei ficou calado durante algum tempo. Não muito mais tarde, consta que o rei lhe deu muitos presentes, tornou-o um homem rico e despediu-o do serviço real.
É o poder da experiência. Muitos ateus criticam os teístas e vice-versa. Cada um com sua verdade estabelecida e defendendo seu ponto de vista que sempre, sempre será subjetivo. Questão de perspectiva. A “letra mata, mas o espírito vivifica”, assim sendo, cada indivíduo lerá o mundo e o entenderá de acordo com o “estado de espírito” que lhe foi dado. Para cada um haverá “uma omelete de amoras” e sua percepção será mudada pelas experiências por que passou. O ser humano é racional, porém, mesmo a racionalidade está transpassada pela subjetividade de cada pessoa. Essa afirmação não é de teoria teísta, mas de ateus. Não somos computadores ou máquinas, somos seres humanos. Muitos ateus ainda se converterão, e é possível que muitos teístas mudem seu caminho.
O que determinará tal escolha? A experiência e a perspectiva escolhida em relação a ela. Muitos consideram o Cristianismo uma imposição do imperador Constantino por interesses políticos e que, portanto, seria mais uma farsa da fé. Essa é uma perspectiva. Se a Bíblia foi escrita por homens, todo e qualquer enunciado também foi. Consequentemente, sua credibilidade não está abaixo de qualquer documento histórico-científico, afinal, este também foi escrito por homens, com técnicas de homens. Por que a Bíblia é vista como uma grande mentira e os outros documentos como verdades absolutas? Porque, segundo dizem, foi um livro compilado por pessoas com interesses escusos? E os outros documentos, mesmo os que rebatem a Bíblia, estão isentos de interesses escusos, imaculados e ilibados de intenções subjetivas? Essa é uma perspectiva, e uma teoria que pode ou não ser creditada.
Então, será que Deus realmente não existe e somos levados por impulsos pessoais e desequilíbrio emocional a “inventar” um Deus invisível para nos sentirmos amparados por mãos que não vemos? Para os ateus, essa é a verdade racional e óbvia (embora não seja plausível pensar que os crentes sejam pessoas desequilibradas emocionalmente, todo ser humano passa por momentos de desequilíbrio, independentemente do seu credo). E os teístas, podem criticar isso? Não. É questão de escolha, perspectiva, fé. Evidências? Sim, há evidências e discursos muito bem elaborados por teístas e ateus. De qual lado ficar? Questão de perspectiva. Agnósticos, ateus e teístas são os mesmos humanos com seus erros, acertos, com sua fé direcionada a caminhos diferentes.
Se os teístas são “melhores” do que os ateus e com melhor conduta? Não. “Examine o homem a si mesmo”, há muitos ateus honestos e honrados que, embora não acreditem em um ser Superior, possuem fé em valores Superiores, na ética moral, na filosofia humanista. Da mesma forma, há “cristãos” que, embora acreditem em Deus, são corruptos e hipócritas, como os fariseus da época de Cristo, para vergonha do evangelho. Não há separatismo nem generalizações, não deve haver. Cada homem é único e responde por suas atitudes, crenças e condutas. Cada homem busca felicidade a sua maneira. Por que, então, os cristãos teimam em converter os ateus? Porque descobriram um caminho, porque comeram uma “omelete de amora” e gostariam de dividir com todos. Os ateístas, por sua vez, acreditam que estamos cegos e tentam nos mostrar a luz, nos tirar da caverna da fé teísta para a fé ateia. Esse tem sido, talvez, o grande erro de teístas e ateus: a digladiação. Seja como for, ambos querem se ajudar, mas nada nem ninguém poderá substituir o poder da vivência pessoal.
Evidente que nos falta sabedoria em muitos momentos, não percebemos a força da experiência e o quanto ela é fundamental. O apóstolo Paulo jamais teria sido quem foi se não fosse a experiência pela qual passou quando se dirigia a Damasco. Muitos se converteram porque receberam um milagre, que os ateus atribuem a causas naturais. Muitos se tornaram ateus porque foram desrespeitados ou molestados por religiosos e, inconscientemente, culpam a Deus ou à inexistência dEle, ao invés de culpar o próprio homem pelas suas condutas deploráveis. Cada um escolhe o ângulo para observar o mundo, escolhe seu caminho. Será ateu, agnósticos ou teísta de acordo com uma experiência, uma perspectiva. E mesmo aqueles que dizem seguir simplesmente a razão, há uma razão subjetiva para as escolhas objetivas. Freud, um grande ateu, dizia que “o homem é cego diante do próprio desejo”, seja ele qual for, teísta ou não.
(Elisabete Ferraz Sanches, professora graduada em Letras pela USP, pós-graduada em Português: Língua e Literatura pela UniSant’Anna e mestranda em Literatura Brasileira pela USP)
Leia também: "Dissonância cognitiva: um obstáculo à verdade"
Marcadores: ateísmo, religião
Postado por Michelson às 11:11 PM
terça-feira, 26 de janeiro de 2010
ADVENTISTA E A COCA-COLA
Adventistas e a Coca-Cola
Tags: adventista cafeína coca-cola
Na revista Adventist World saiu um artigo explicando a posição da igreja sobre a cafeína. Respodendo à pergunta se a igreja mudou sua posição sobre a cafeína.
Os autores Allan R. Handysides e Peter N. Landless, ambos do Ministério da Saúde da Associação Geral da IASD, escreveram: “Não, a igreja não mudou sua posição na questão do chá, café e outras bebidas que têm cafeína”.
Nos regulamentos Eclesiásticos-Administrativos da Associação Geral da IASD de 2007/2008, página 293, lemos o seguinte: “É desaconselhado o uso do café, chá e outras bebidas que contêm cafeína e qualquer substância prejudicial”. No artigo também é citado os problemas causados por refrigerantes e bebidas energéticas que contém cafeína, algumas em quantidades igual e até maiores que o café. E você, o que pensa sobre este assunto? Quais bebidas na sua opinião se enquadram em outras bebidas que têm cafeína?
Coca-Cola
Uma declaração do recém eleito presidente da Bolívia, Evo Morales, colocou a sociedade em choque por revelar que uma das bebidas mais consumidas do planeta pode fazer uso de uma planta proibida pela comunidade internacional. Evo Morales em entrevista a BBC de Londres revelou que os EUA são o principal comprador de 99% das folhas de coca comercializadas legalmente na Bolívia.
A política anti-drogas
A controvérsia do mais novo presidente das Américas vem do fato de que a multinacional Coca- Cola que fabrica os refrigerantes, tem livre comercio e uso das folhas, e a Bolívia que detêm a produção e comercialização, é limitada e hostilizada ao tentar comercializar para benefício próprio.
Descendente de índios e eleito para ser um presidente populista, Evo Morales não se conforma que a empresa de refrigerantes tenha privilégios de ter a folha de coca na composição do xarope que compõem a base da bebida e seja restrito para outros usos. A empresa norte-americana diz já ter retirado o alcalóide (cocaína) das folhas, ao usá-las para composição de aromatizantes no refrigerante.
“Segundo dados do Departamento de Justiça dos Estados Unidos, existem hoje três empresas no país autorizadas a importar folhas de coca; uma delas, Stepan Chemical, é responsável desde 1903 pela fabricação, para a Coca-Cola, de um aromatizante incluído na fórmula do refrigerante”. “Esta demanda americana pelas folhas de coca é alimentada pelo uso da planta como base para a fabricação de um aromatizante utilizado na preparação da Coca-Cola.
O aromatizante é obtido após a retirada do alcalóide cocaína, para garantir que o produto final não tenha nenhum traço da droga. A utilização da coca como base para aromatizantes é permitida graças à existência de um artigo específico na Convenção Única das Nações Unidas sobre Narcóticos, de 1961, que diz que o uso de folhas de coca deve ser permitido “para a preparação de agente aromatizante, que não deve conter nenhum alcalóide” e que “na medida necessária para tal uso” deve ser permitida a “produção, importação, exportação, comércio e posse de tais folhas”.
A invenção do refrigerante
Formulada por um farmacêutico que manipulava formulas medicinais, o xarope tinha como objetivo ser um remédio para as dores de cabeça dos clientes; o copo do xarope era misturado a água carbonada e vendido a 0,05 centavos no balcão da farmácia de John Pemberton, o farmacêutico de Atlanta. O nome do xarope é batizado de Coca-cola, embora ninguém afirme que a formula medicinal manipulada por Pemberton, contivesse o extrato das folhas de coca; vindo de um farmacêutico, era de se esperar que o medicamento possuísse em seu nome, a especificação do ‘santo’ remédio…
No século 19 a cocaína foi descoberta por Wohler em 1860, médico que procurava um anestésico local para substituir a morfina, depois disto a cocaina era sugerida pelos médicos para ser utilizada em consultórios dentários e oftalmológicos. Pemberton, o farmacêutico, queria um anestésico para as dores de cabeça, e a ultima novidade era a cocaína, que sem restrições como há hoje em dia, pode ter sido utilizada na formula do xarope da Coca-cola.
Discussões a parte, o quadro alimentar que se projeta diante deste fato é que o consumidor se vê em uma incógnita tremenda; o refrigerante mais consumido no mundo se encontra com uma sombra sob sua imagem. Estima-se que a cada 10 segundos, 126 mil pessoas tomam um dos produtos da Coca-Cola. Embora a empresa afirme que as folhas de coca são utilizadas apenas como aromatizantes, e passam por um processo de retirada do alcalóide, os químicos relatam que a extração de alcalóides das folhas, não ocorre em um processo 100% e que um baixo percentual permanece nos extratos; o mesmo acontece para alcalóides como a cafeína que passa pela extração da droga para compor os cafés descafeinados.
Porém a empresa divulgou o seguinte edital: “A Coca-Cola é um produto autorizado em mais de 200 países com o aval dos mais rígidos e conceituados órgãos de segurança alimentar; de fiscalização sanitária e de saúde. No Brasil, todos os produtos da Coca-Cola estão registrados no Ministério da Agricultura. A concessão do registro representa a chancela do Ministério quanto à segurança da fórmula; da produção e das condições de higiene, de acordo com a legislação brasileira.
O Ministério da Justiça no Brasil, através do Instituto Nacional de Criminalística, concedeu laudo atestando, após minuciosa análise, que não existe nenhuma substância entorpecente ou psicotrópica na Coca-Cola. Esse estudo foi feito no ano de 2000, ocasião que, mais uma vez, veio à tona essa falsa alegação. Talvez esse folclore surja por conta da não revelação da fórmula do produto. Trata-se de um dos segredos industriais mais bem guardados do mundo, trancado a sete chaves desde 1886”.
É uma formulação energizante, se houvesse possibilidade de estar na composição básica do refrigerante, os efeitos da substância cocaína, seriam a dependência da bebida, onde o consumidor seria levado a sempre dar preferência pela marca, haveria também um estado de revitalização energética, agitação e euforia. Como a possibilidade da composição pode ser baixa, estes efeitos seriam brandos no consumidor. Além da composição do xarope incluir o subproduto das folhas de coca, o refrigerante também possui a cafeína; uma porção de 200 ml (copo) de Coca-Cola, por exemplo, contém 19 miligramas (mg)de cafeína. Além disso, o refrigerante também leva entre 10 a 12 % de açúcar. Isso equivale a 240 gramas de açúcar na tradicional garrafa de 2 litros.
Parafraseando o slogan da empresa – Coca-Cola é isso ai… !
Emerson Nolasco
www.emersonnolasco.blogspot.com
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Tags: adventista cafeína coca-cola
Na revista Adventist World saiu um artigo explicando a posição da igreja sobre a cafeína. Respodendo à pergunta se a igreja mudou sua posição sobre a cafeína.
Os autores Allan R. Handysides e Peter N. Landless, ambos do Ministério da Saúde da Associação Geral da IASD, escreveram: “Não, a igreja não mudou sua posição na questão do chá, café e outras bebidas que têm cafeína”.
Nos regulamentos Eclesiásticos-Administrativos da Associação Geral da IASD de 2007/2008, página 293, lemos o seguinte: “É desaconselhado o uso do café, chá e outras bebidas que contêm cafeína e qualquer substância prejudicial”. No artigo também é citado os problemas causados por refrigerantes e bebidas energéticas que contém cafeína, algumas em quantidades igual e até maiores que o café. E você, o que pensa sobre este assunto? Quais bebidas na sua opinião se enquadram em outras bebidas que têm cafeína?
Coca-Cola
Uma declaração do recém eleito presidente da Bolívia, Evo Morales, colocou a sociedade em choque por revelar que uma das bebidas mais consumidas do planeta pode fazer uso de uma planta proibida pela comunidade internacional. Evo Morales em entrevista a BBC de Londres revelou que os EUA são o principal comprador de 99% das folhas de coca comercializadas legalmente na Bolívia.
A política anti-drogas
A controvérsia do mais novo presidente das Américas vem do fato de que a multinacional Coca- Cola que fabrica os refrigerantes, tem livre comercio e uso das folhas, e a Bolívia que detêm a produção e comercialização, é limitada e hostilizada ao tentar comercializar para benefício próprio.
Descendente de índios e eleito para ser um presidente populista, Evo Morales não se conforma que a empresa de refrigerantes tenha privilégios de ter a folha de coca na composição do xarope que compõem a base da bebida e seja restrito para outros usos. A empresa norte-americana diz já ter retirado o alcalóide (cocaína) das folhas, ao usá-las para composição de aromatizantes no refrigerante.
“Segundo dados do Departamento de Justiça dos Estados Unidos, existem hoje três empresas no país autorizadas a importar folhas de coca; uma delas, Stepan Chemical, é responsável desde 1903 pela fabricação, para a Coca-Cola, de um aromatizante incluído na fórmula do refrigerante”. “Esta demanda americana pelas folhas de coca é alimentada pelo uso da planta como base para a fabricação de um aromatizante utilizado na preparação da Coca-Cola.
O aromatizante é obtido após a retirada do alcalóide cocaína, para garantir que o produto final não tenha nenhum traço da droga. A utilização da coca como base para aromatizantes é permitida graças à existência de um artigo específico na Convenção Única das Nações Unidas sobre Narcóticos, de 1961, que diz que o uso de folhas de coca deve ser permitido “para a preparação de agente aromatizante, que não deve conter nenhum alcalóide” e que “na medida necessária para tal uso” deve ser permitida a “produção, importação, exportação, comércio e posse de tais folhas”.
A invenção do refrigerante
Formulada por um farmacêutico que manipulava formulas medicinais, o xarope tinha como objetivo ser um remédio para as dores de cabeça dos clientes; o copo do xarope era misturado a água carbonada e vendido a 0,05 centavos no balcão da farmácia de John Pemberton, o farmacêutico de Atlanta. O nome do xarope é batizado de Coca-cola, embora ninguém afirme que a formula medicinal manipulada por Pemberton, contivesse o extrato das folhas de coca; vindo de um farmacêutico, era de se esperar que o medicamento possuísse em seu nome, a especificação do ‘santo’ remédio…
No século 19 a cocaína foi descoberta por Wohler em 1860, médico que procurava um anestésico local para substituir a morfina, depois disto a cocaina era sugerida pelos médicos para ser utilizada em consultórios dentários e oftalmológicos. Pemberton, o farmacêutico, queria um anestésico para as dores de cabeça, e a ultima novidade era a cocaína, que sem restrições como há hoje em dia, pode ter sido utilizada na formula do xarope da Coca-cola.
Discussões a parte, o quadro alimentar que se projeta diante deste fato é que o consumidor se vê em uma incógnita tremenda; o refrigerante mais consumido no mundo se encontra com uma sombra sob sua imagem. Estima-se que a cada 10 segundos, 126 mil pessoas tomam um dos produtos da Coca-Cola. Embora a empresa afirme que as folhas de coca são utilizadas apenas como aromatizantes, e passam por um processo de retirada do alcalóide, os químicos relatam que a extração de alcalóides das folhas, não ocorre em um processo 100% e que um baixo percentual permanece nos extratos; o mesmo acontece para alcalóides como a cafeína que passa pela extração da droga para compor os cafés descafeinados.
Porém a empresa divulgou o seguinte edital: “A Coca-Cola é um produto autorizado em mais de 200 países com o aval dos mais rígidos e conceituados órgãos de segurança alimentar; de fiscalização sanitária e de saúde. No Brasil, todos os produtos da Coca-Cola estão registrados no Ministério da Agricultura. A concessão do registro representa a chancela do Ministério quanto à segurança da fórmula; da produção e das condições de higiene, de acordo com a legislação brasileira.
O Ministério da Justiça no Brasil, através do Instituto Nacional de Criminalística, concedeu laudo atestando, após minuciosa análise, que não existe nenhuma substância entorpecente ou psicotrópica na Coca-Cola. Esse estudo foi feito no ano de 2000, ocasião que, mais uma vez, veio à tona essa falsa alegação. Talvez esse folclore surja por conta da não revelação da fórmula do produto. Trata-se de um dos segredos industriais mais bem guardados do mundo, trancado a sete chaves desde 1886”.
É uma formulação energizante, se houvesse possibilidade de estar na composição básica do refrigerante, os efeitos da substância cocaína, seriam a dependência da bebida, onde o consumidor seria levado a sempre dar preferência pela marca, haveria também um estado de revitalização energética, agitação e euforia. Como a possibilidade da composição pode ser baixa, estes efeitos seriam brandos no consumidor. Além da composição do xarope incluir o subproduto das folhas de coca, o refrigerante também possui a cafeína; uma porção de 200 ml (copo) de Coca-Cola, por exemplo, contém 19 miligramas (mg)de cafeína. Além disso, o refrigerante também leva entre 10 a 12 % de açúcar. Isso equivale a 240 gramas de açúcar na tradicional garrafa de 2 litros.
Parafraseando o slogan da empresa – Coca-Cola é isso ai… !
Emerson Nolasco
www.emersonnolasco.blogspot.com
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